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Biblioteca Nacional de Moçambique completa 59 anos de história

A Biblioteca Nacional de Moçambique  (BNM) completa 59 anos, a mesma foi criada através do diploma legislativo nr°
 2116 de Agosto de 1961.

Edifício da Biblioteca Nacional de Moçambique 
A BNM é uma instituição pública cultural, tutelada pela Ministra superintende a área da Cultura e tem como foco, investigar, conservar  e preservar o património bibliográfico, bem como divulgar o espólio documental produzido no país, em todos os suportes.

No âmbito dos seus trabalhos a BNM proporciona aos seus visitantes, leitura pública, consulta e investigação, leituras explicadas, conferências e outras acções que têm em vista a divulgação da cultura moçambicana.

Em termos de acervo, a BNM conta nas suas prateleiras  com 39.764 (trinta e nove mil e setecentos e sessenta e quatro) obras, das quais 30.103 (trinta mil e cento e três) pertencem a colecção geral, 6.960 (seis mil e novecentos e sessenta) à moçambicana e 2.701 (dois mil setecentos e um) à preservação.

Localizada na Baixa da Cidade de Maputo, avenida 25 de Setembro, a Biblioteca Nacional de Moçambique, apesar de ter sido reabilitada, ainda guarda o traço arquitectónico original e é considerada património nacional.

Breve história 

O edifício onde funciona a BNM foi projectado em 1904, pelo arquitecto Mário Veiga,  construído pelo engenheiro H. Barahona, tendo sido inaugurado pelo ministro da Marinha e Ultramar Manoel Raphael Corjão e o governador- geral da província de Moçambique, Thomaz António Garcia Rosado.
A ideia dessa construção era albergar a Repartição da Fazenda. E só em 1961 o imóvel fora transformado em biblioteca. 
A BNM surge da necessidade  do governo colonial ter uma biblioteca que carregasse a chancela de "nacional", na capital provincial ultramarina Lourenço Marques (actual Maputo). A BNM servia como um depósito legal de toda a produção literária portuguesa.
O governo português procurava um imóvel que pudesse servir de espaço para biblioteca, foi daí que a BNM foi instalada provisoriamente no edifício da Direcção dos Serviços de Fazenda e Contabilidade, e de lá permaneceu até os dias actuais. 

Desde a criação,  BNM não possuía um estatuto específico que definisse as suas competências. Só em 1992 é que se reconhece a importância das bibliotecas na elevação de conhecimentos gerais, técnicos e científicos da sociedade e foi aprovado o Estatuto Orgânico daquela instituição pelo Diploma Ministerial nº 103/92 de 22 de Julho, que permite assumir a coordenação do Sistema de Bibliotecas Públicas.



  

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