Última Hora
Recente

Sahara: um poema de N`wantsukunyani Khanyisane

Sahara
N'wantsukunyani Khanyisane
O meu corpo solitário
Brotou numa noite de ermo
Tão fria de junho.

Meu corpo desértico
É tão lindo 
como a noite escura 
Cheia de brilho
da lua cheia, e das estrelas.

Desde a nascença
Não me sinto só
Estou com o Ermo
Não me sinto na sofrença
No peito não tenho dó.

Oh diz-me, que deserto fica só?
Ah digo-te, com o ermo não estou só.

Ninguém se quer um
Nenhum ser  algum
Toca as dunas de Sahara.

Todos não tem culpa
de não haver nenhuma gota de água
Que lubrifique lábios
no deserto 
Nem mesmo os camelos tem
Água só têm 
quando cai chuva de mihloti
Nos céus, olhos de Sahara.

5 comentários:

Massala Arte. Com tecnologia do Blogger.