Sahara: um poema de N`wantsukunyani Khanyisane
Sahara
N'wantsukunyani Khanyisane |
O meu corpo solitário
Brotou numa noite de ermo
Tão fria de junho.
Meu corpo desértico
É tão lindo
como a noite escura
Cheia de brilho
da lua cheia, e das estrelas.
Desde a nascença
Não me sinto só
Estou com o Ermo
Não me sinto na sofrença
No peito não tenho dó.
Oh diz-me, que deserto fica só?
Ah digo-te, com o ermo não estou só.
Ninguém se quer um
Nenhum ser algum
Toca as dunas de Sahara.
Todos não tem culpa
de não haver nenhuma gota de água
Que lubrifique lábios
no deserto
Nem mesmo os camelos tem
Água só têm
quando cai chuva de mihloti
Nos céus, olhos de Sahara.
Muito profundo. Amei. Sou muito fã dessa poetisa.
ResponderEliminarVocê é fantástica.
ResponderEliminarSou teu grande fã.
Amei 👏👌👌
ResponderEliminarMaravilha Nwantsukunyane tu vais longe
ResponderEliminarAmei🌹
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