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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

AEMO Celebra 40 Anos de Existência

Criada a 31 de Agosto de 1982, por incentivo do primeiro Presidente de Moçambique Independente, Samora Machel, para defender os interesses da classe, unir os escritores e desenvolver as suas actividades de forma organizada, a Associação de Escritores de Moçambique (AEMO) celebra hoje, quarta-feira, quarenta anos de existência. 

Associação dos Escritores Moçambicanos

A necessidade de Samora Machel incentivar a criação da AEMO, surge pelo facto do mesmo ter compreendido que o país já dispunha de alguma classe que se dedicava a escrita literária. Foram fundadores da AEMO o poeta Marcelino dos Santos (Kalungano), Luís Bernardo Honwana, autor da obra “Nós Matamos o Cão Tinhoso”, José Craveirinha e Rui Nogar, poetas que foram no primeiro mandato da direcção, Presidente da Mesa da Assembleia Geral e Secretário Geral, respectivamente.

A instituição actualmente liderada por Carlos Paradona, para assinalar esta data prevê levar a cabo diversas actividades culturais que culminarão com a realização de uma gala comemorativa, a ter lugar no CREISPU – Universidade Politécnica, com início às 17 horas, e contará com a participação de escritores, jornalistas, académicos e apreciadores da literatura em geral.


terça-feira, 30 de agosto de 2022

Aprovada a Revisão do Decreto que Cria a Companhia Nacional de Canto e Dança

O Conselho de Ministros aprovou na sua 29ª Sessão Ordinária, realizada no passado dia 23 de Agosto de 2022, o Decreto que revê o Decreto n° 38/96, de 20 de Agosto, que cria a Companhia Nacional de Canto e Dança (CNCD) e o respectivo Estatuto Orgânico.

Companhia Nacional de Canto e Dança

Segundo a nota publicada na página do Facebook do Ministério da Cultura e Turismo, a revisão deste instrumento visa melhorar a qualidade técnica, artística e de gestão da CNCD, o que permitirá maior captação de receitas para o Orçamento do Estado,  bem  como garantir o  pleno  funcionamento e sustentabilidade das  suas actividades. 

Ainda segundo a nota , a aprovação da presente lei representa um ganho histórico para o país, uma vez que a CNCD passa a ser uma instituição pública e um arquivo vivo das tradições moçambicanas.  

A CNCD  é um grupo Cultural moçambicano, fundado em 1979 com o nome “Grupo Nacional de Canto e Dança”, só em 1983 adoptou o nome actual e foi profissionalizado pelo Governo

A Companhia foi fundada alicerçada nos seguintes objectivos, investigar, preservar e difundir as manifestações artísticas e culturais (especialmente a dança), mas também o canto, poesia e contos, dos vários grupos étnicos que compõem Moçambique.

Actualmente, quando se fala de representatividade cultural dentro e fora do país, a CNCD é um dos nomes citados.


Jimmy Dludlu Distinguido com os Prémios Carreira e Melhor Álbum na África do Sul

O artista moçambicano Jimmy Dludlu foi distinguido com os prémios Carreira e Melhor Álbum de Jazz, na 28ª edição dos South African Music Awards (SAMAs), que decorreu este domingo, no Sun City Superbowl, na África do Sul.

Jimmy Dludlu

“History in a frame”  o álbum que recebeu a distinção, é constituído por 20 faixas, onde o guitarrista faz uma fusão dos ritmos jazz e amapiano. O disco também contém recriações de temas da música popular moçambicana e, conta com colaborações de Moreira Chonguiça, Rodhália Silvestre, Camilo Lombard, Duduzo Makatine, entre outros.

Chancelado pela Universal Records da África do Sul, o álbum serviu de pretexto para homenegear, músicos como, Eugénio Mucavel, Pedro Ben, Justino Chemane, Bob Marley, Aretha Franklin, James Brown, Hugh Masekela e Miriam Makeba.

“History in a frame” é o 10ª álbum de Jimmy e apresenta um som distinto e popular de Smooth African Jazz. 



 

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Museu da Mafalala Abre Candidaturas para Residência Artística

O Museu da Mafalala abre candidaturas para residência artística, a ser realizada em outubro, a mesma busca discutir sobre a apropriação das narrativas africanas pelos artistas africanos, como um elemento fundamental para a mobilidade de artistas no continente e uma maior cidadania e participação.

Museu da Mafalala

Com uma duração de 3 semanas, a residência é destinada  a artistas africanos e afro-descendentes, maiores de 18 anos. Esta residência artística, também irá se debruçar sobre os processos migratórios no continente e as relações diaspóricas no Índico e Atlântico. O impacto cultural nos territórios diásporicos, nas cidades africanas e espaços de periferia e por via disso o desenvolvimento destes assente no património cultural africano. 

Esta acção busca igualmente trazer símbolos e referências africanas para artistas africanos a partir do movimento pan-africanista da primeira metade do século XX, em Maputo.

A residência artística é aberta a  qualquer disciplina ou prática artística. Os artistas participantes acompanhados pelo curador do Museu Mafalala, terão oportunidade de visitar a lugares de interesse histórico-cultural, arquivos, galerias e realização de sessões de debate e palestras.


Faça sua candidatura a residência artística clicando aqui





domingo, 28 de agosto de 2022

Escritor Ernesto Moamba Lança “O Abecedário Que Finge Ser Mudo” em Maputo

O escritor moçambicano, Ernesto Moamba lança a 30 de Agosto, pelas 16 horas, no Centro Cultural Brasil-Moçambique (CCBM), Cidade de Maputo, a sua mais recente obra infanto-juvenil" O Abecedário que finge ser mudo ", editado pela Editorial Fundza, sediada na Cidade da Beira. 

Capa da Obra

Para Ernesto Moamba a obra (O Abecedário Que Finge Ser Mudo) acaba sendo uma grande contribuição para o crescimento da Literatura Infanto Juvenil em Moçambque, uma vez que este género ainda é pouco explorado pelos escritores do país. Moamba considera que este tipo de literatura carece de ferramentas para ser esculpida, “neste sentido resolvi dar continuidade como educador de leitores, oferecendo mais uma das minhas publicações mesmo ciente do quão era difícil despojar de um género para outro, este mais sensível ainda”, sublinhou o autor.

O Abecedário Que Finge Ser Mudo, segundo Moamba é uma narrativa completamente envolvente, que faz o leitor caminhar pelo passado, presente e que vai ao encontro do futuro, discorrendo precisamente entre o sujeito e o verbo para nos conduzir as inúmeras divergências que a nossa sociedade nos reflecte no meio em que habitamos.  

O livro narra a história similar a de um sujeito, que para manter a sua imagem na catedral da fama, usa meios fraudulentos para evocar o mal, aproveitando-se da situação e da inocência dos seus próximos para alcançar o sucesso desmerecido. O mesmo acontece com os abecedários, que por vários anos devido a sua humildade e natureza de vida, tiveram que suportar as mazelas atitudes dos números, seus colegas da turma, que se consideravam seres superiores e mais destacados do mundo. No aspecto humano, esta situação reflecte  aquilo que acontece na vida social actual, tanto no quesito pessoal, bem como no artístico e profissional. 

O Abecedário que Finge Ser Mudo é uma fábula que traz a realidade de forma nua e crua. “Uma experiencia incrédula que se contorna no seio da nossa vida como estorvo, que ao invés de construir uma nação e honrar as itinerantes lutas que o povo moçambicano em especial sobreviveu até ao alcance da independência em 1975,  manifestam-se como acções de mais uma guerrilha silenciosa e clandestina entre gente de mesmo sangue e cor”, explica Ernesto Moamba.

Nesta obra infanto-juvenil, o autor preocupa-se com a questão da falta de humildade e irmandade entre seres que partilham a mesma cultura, mesmos hábitos e costumes. Com o lançamento deste livro, Moamba espera que o mesmo seja ou venha a ser um instrumento que desperte a sociedade na discussão, de questões que nos colocam a tardia e em recesso.

“Confesso, ainda me é difícil compreender as razões que leva um certo grupo enferrujar por completo a vida de outro ser humano ao contrário de apoia-lo para o seu crescimento”, vincou

O autor reiteira que , o Abecedário que Finge Ser Mudo, é uma narrativa de repúdio contra a falta de humanismo desde os mais pequeninos até aos adultos. “Para que possamos nos distanciar dos erros e nos aproximar do bem, seguindo sempre o exemplo tão humano e comovente demonstrado pelos abecedários que se fingiram de mudo, na tentativa de querer mostrar aos seus colegas que a amizade entre ambos era a mais importante na vida”, finalizou Moamba. 

Importa ressalvar que a obra será apresentada pelo renomado escritor moçambicano, Juvenal Bucuane, na mesma ocasião Moamba vai dividir a mesa com a escritora Andreia da Silva acompanhada de sua obra " O Príncipe Suehtam e a ARUELLA no Tulipix" e, o momento cultural estará a cargo do músico e guitarrista Mussa Pardivala. 


Saiba mais sobre Ernesto Moamba clicando aqui




 

sábado, 27 de agosto de 2022

Sete Poemas de Rui Knopfli

Se fosse vivo o poeta moçambicano, Rui Knopfli completaria neste ano de 2022, 90 anos. Ele nasceu na província de Inhambane em 1932,  e faleceu em Lisboa a  25 Dezembro 1997, aos 65 anos de idade.

Rui Knopfli

Rui Knopfli viveu em Moçambique até aos 43 anos, tendo colaborado em diversos jornais e co-dirigido, com Eugénio Lisboa, os suplementos literários do semanário A Voz de Moçambique e do diário A Tribuna. O País dos Outros (1959), Reino Submarino (1962) e Máquina de Areia (1964) foram os seus primeiros livros, mas é Mangas Verdes com Sal o seu livro da maturidade enquanto poeta. Nele escreve: «Eu trabalho, dura e dificilmente, / a madeira rija dos meus versos, / sílaba a sílaba, palavra a palavra», verdadeiro testemunho do despojamento e da precisão que caracteriza o seu estilo.

Desde finais dos anos 50, desenvolveu uma sólida obra poética que não é facilmente incluída nas correntes literárias moçambicanas, assumindo-se antes como continuadora da tradição lírica do Ocidente. Camões, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa ou T. S. Eliot poderiam servir de referência para analisar a poética de Knopfli. Isto apesar de, por ter nascido em plena savana de Moçambique, muita da sua imagética remeter para paragens africanas. A concisão e o cuidado formal de que se revestem os seus poemas refletem um sentir contido e desencantado, perante uma realidade muitas vezes altamente agressiva.

Knopfli olhava as correntes literárias em voga nas décadas de 60 com distanciamento e até ironia. Apesar de ter experimentado escrever poemas concretistas, foi sobre um estilo de depuramento clássico e formal que sempre se debruçou com maior interesse. Por outro lado, é frequentemente classificado como poeta barroco, contribuindo para tal não só o desenvolvimento de temas como o tempo e o desengano, como o próprio uso da linguagem rigorosa com que talha os seus versos. Daí a sua independência e originalidade, daí a dificuldade em integrá-lo nas correntes literárias.

O desencanto do poeta não soa a revolta, antes a uma passividade indiferente. As imagens podem ser violentas ou ameaçadoras, mas isso acontece quase que subliminarmente, já que o que prevalece é a serenidade das coisas, bem harmonizada com um estilo sóbrio, revelador de algo que está para além da dor.

Em 1975 teve que partir para Londres, onde em 1982 assumiu o cargo de conselheiro de imprensa na Embaixada de Portugal. Rui Knopfli, que desde sempre pautara a sua poesia por uma forte incidência urbana, onde o artificial se sobrepunha à natureza, vê-se agora mergulhado no mais intenso cosmopolitismo, facto esse que, em vez de se harmonizar com o seu sentir, antes lhe intensifica o sentimento de exílio e, consequentemente, de desolação. Daí que, na senda de outros poetas de língua portuguesa, confesse, em 1978, no livro O Escriba Acocorado: «pátria é só a língua em que me digo».

A sua carreira literária prosseguiu em 1982 com a edição coligida de toda a sua poesia, reunida no livro Memória Consentida - Vinte Anos de Poesia, e O Corpo de Atena, de 1984, para além da edição, conjuntamente com Grabato Dias, dos cadernos de poesia Calibán.


I

NATURALIDADE 


Europeu, me dizem.

Eivam-me de literatura e doutrina

européias

e europeu me chamam.


Não sei se o que escrevo tem raiz de algum

pensamento europeu.

E provável... Não. E certo,

mas africano sou.

Pulsa-me o coração ao ritmo dolente

desta luz e deste quebranto.

Trago no sangue uma amplidão

de coordenadas geográficas e mar Indico.

Rosas não me dizem nada,

caso-me mais à agrura das micaias

e ao silêncio longo e roxo das tardes

com gritos de aves estranhas.


Chamais-me europeu? Pronto, calo-me.

Mas dentro de mim há savanas de aridez

e planuras sem fim

com longos rios langues e sinuosos,

uma fita de fumo vertical,

um negro e uma viola estalando.


II

Princípio do dia


Rompe-me o sono um latir de cães

na madrugada. Acordo na antemanhã

de gritos desconexos e sacudo

de mim os restos da noite

e a cinza dos cigarros fumados

na véspera.

Digo adeus à noite sem saudade,

digo bom-dia ao novo dia.

Na mesa o retrato ganha contorno,

digo-lhe bom-dia

e sei que intimamente ele responde.


 Saio para a rua

e vou dizendo bom-dia em surdina

às coisas e pessoas por que passo.

No escritório digo bom-dia.

Dizem-me bom-dia como quem fecha

uma janela sobre o nevoeiro,

palavras ditas com a epiderme,

som dissonante, opaco, pesado muro

entre o sentir e o falar.


 E bom dia já não é mais a ponte

que eu experimentei levantar.

Calado,

sento-me à secretária, soturno, desencantado.

(Amanhã volto a experimentar).


 

III

 Velho Colono


Sentado no banco cinzento

entre as alamedas sombreadas do parque.

Ali sentado só, àquela hora da tardinha,

ele e o tempo. O passado certamente,

que o futuro causa arrepios de inquietação.

Pois se tem o ar de ser já tão curto,

o futuro. Sós, ele e o passado,

os dois ali sentados no banco de cimento.

Há pássaros chilreando no arvoredo,

certamente. E, nas sombras mais densas

e frescas, namorados que se beijam

e se acariciam febrilmente. E crianças

rolando na relva e rindo tontamente.


Em redor há todo o mundo e a vida.

Ali está ele, ele e o passado,

sentados os dois no banco de frio cimento.

Ele a sombra e a névoa do olhar.

Ele, a bronquite e o latejar cansado

das artérias. Em volta os beijos húmidos,

as frescas gargalhadas, tintas de Outono

próximo na folhagem e o tempo.


O tempo que cada qual, a seu modo,

vai aproveitando.


 

IV

Testamento


Se por acaso morrer durante o sono

não quero que te preocupes inutilmente.

Será apenas uma noite sucedendo-se

a outra noite interminavelmente.


 Se a doença me tolher na cama

e a morte aí me for buscar,

beija Amor, com a força de quem ama,

estes olhos cansados, no último instante.


 Se, pela triste monotonia do entardecer,

me encontrarem estendido e morto,

quero que me venhas ver

e tocar o frio e sangue do corpo.


 Se, pelo contrário, morrer na guerra

e ficar perdido no gelo de qualquer Coreia,

quero que saibas, Amor, quero que saibas,

pelo cérebro rebentado, pela seca veia,


 pela pólvora e pelas balas entranhadas

na dura carne gelada,

que morri sim, que não me repito,

mas que ecoo inteiro na força do meu grito.



V

Ilha dourada


 A fortaleza mergulha no mar

os cansados flancos

e sonha com impossíveis

naves moiras

Tudo mais são ruas prisioneiras

e casas velhas a mirar o tédio

As gentes calam na

voz

uma vontade antiga de lágrimas

e um riquexó de sono

desce a Travessa da "Amizade"

Em pleno dia claro

vejo-te adormecer na distância,

Ilha de Moçambique,

e faço-te estes versos

de sal e esquecimento



VI

Sem nada de meu


Dei-me inteiro. Os outros

fazem o mundo (ou crêem

que fazem) . Eu sento-me

na cancela, sem nada

de meu e tenho um sorriso

triste e uma gota

de ternura branda no olhar.

Dei-me inteiro. Sobram-me

coração, vísceras e um corpo.

Com isso vou vivendo.



VI

Posteridade


Um dia eu, que passei metade

da vida voando como passageiro,

tomarei lugar na carlinga

de um monomotor ligeiro

e subirei alto, bem alto,

até desaparecer para além

da última nuvem. Os jornais dirão:

Cansado da terra poeta

fugiu para o céu. E não

voltarei de facto. Serei lembrado

instantes por minha família,

meus amigos, alguma mulher

que amei verdadeiramente

e meus trinta leitores. Então

meu nome começará aparecendo

nas selectas e, para tédio

de mestres e meninos, far-se-ão

edições escolares de meus livros.

Nessa altura estarei esquecido.



VII

Justerini & Brooks


Este punhal de veludo,

esta fria estalactite,

esta cicuta tão lenta

e que tão profundamente

fere. Esta lâmina


líquida, doirada,

este filtro parecido ao sol,

este rarefeito odor simultâneo

ao fumo, à água, à pedra.

Este adormecer antes do sono,


só preâmbulo da vigília,

que é o gélido acordar

da imaginação para

as fronteiras dormentes

do horizonte protelado.


Este trajecto subterrâneo e húmido

pelos túneis do infortúnio,

que é o adiar moroso

da morte, no prolongar

silencioso da vida,


lágrimas da noite tornadas

pranto da madrigada,

rumor débil e distante

brandindo já no sangue

o endurecer das artérias.


sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Centro Cultural Moçambique-China Entregue ao Governo Moçambicano

Uma das maiores infraestruturas construídas pelo Governo chinês em África, o Centro Cultural Moçambique-China, foi à 25 de Agosto do ano em curso entregue ao Governo moçambicano. O Centro Cultural que será inaugurado, pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, numa data ainda por se anunciar é considerado um projecto chave de cooperação na área cultural, entre a nossa peróla do Índico e este país asiático.

visão exterior do Centro Cultural Moçambique-China

O acto de entrega das instalações foi consumado pela Ministra da Cultura e Turismo Edelvina Materula, e pelo Embaixador da República da China, Wang Hejun.


A Ministra da Cultura e Turismo, referiu que o Centro Cultural Moçambique-China é uma infraestrutura cultural que vai contribuir para a promoção e desenvolvimento das Indústrias Culturais e Criativas em todo o território nacional e, ao mesmo tempo, tornar a cidade de Maputo mais apetecível para o turismo, na sua qualidade de cidade de eventos e de negócios.

Edelvina Materula e Wang Hejun


Por sua  vez, o Embaixador da China em Moçambique, afirmou que a conclusão do Centro Cultural Moçambique-China, elevou o nível de modernização das instalações culturais de Moçambique, e vai ajudar a melhorar e enriquecer a vida cultural do povo moçambicano e fornecer mais oportunidades para os dois povos partilharem ideias e novos conceitos.